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Fev 2, 2015    Criado por Aa25rp    Notícias

INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NO XXIV CONGRESSO DA PROSALIS. LISBOA

“APONTAMENTOS SOBRE ENVELHECIMENTO E FAMILIA”

Em primeiro lugar agradeço à organização na pessoa da Dr.ª Maria Helena Paes. Cumprimentar também os ilustres elementos da Mesa com uma dedicatória especial para o Professor Adriano Moreira que há poucos dias nos deu a honra de contarmos com a sua presença numa importante iniciativa da Associação Amigos da Grande Idade na Assembleia da Republica, tornando-se mais um amigo desta pequena mas convicta Associação. Cumprimentar ainda todos os presentes e apelar desde já à sua paciência para me ouvirem.

A Associação Amigos da Grande Idade é uma entidade sem fins lucrativos e sustentável pelos seus próprios meios, recusando qualquer apoio oficial formal ou informal dos quais nos habituámos a depender que não é mais que conceder. Somos um conjunto de pessoas que exerce a sua cidadania e que desenvolve actividades em quatro pilares fundamentais: a Formação, onde temos já hoje um papel importante sendo detentores da competência de desenvolvermos um Curso de Gestão Organizacional de Lares e Casas de Repouso que vai já na sua 32ª Edição e que tem lugar periodicamente em várias cidades do País, uma Pós Graduação em Gestão de Equipamentos destinados a Pessoas Idosas, única do género e concebida exclusivamente para responder às principais necessidades dos dirigentes associativos sociais, dos diretores técnicos e de outros colaboradores de instituições e entidades que se dedicam à prestação de cuidados e oferta de serviços a Pessoas Idosas e vários workshops de diversos temas relacionados com o envelhecimento e a longevidade. Outro pilar é a Investigação: somos uma plataforma de apoio a trabalhos de licenciatura, mestrado e doutoramento, acompanhando os mesmos, orientando alguns e divulgando todos através dos nossos meios. A Influência é também um dos nossos pilares de desenvolvimento. Temos tido o privilégio de chegar a muitas entidades oficiais por via formal onde temos apresentado as nossas preocupações. Frequentamos habitualmente a Assembleia da República tendo hoje amigos interlocutores em todos os grupos parlamentares excluindo o Partido Comunista Português e os Verdes. Conseguimos a divulgação/emissão de vários documentos estratégicos e a sua distribuição por canais de importante influência nacional. Temos tido também a honra de dialogar com inúmeras personalidades que desenvolvem actividades relevantes nas áreas da investigação, dos média e da atividade política nacional. Por último desenvolvemos muita atividade na área da Divulgação através de uma revista cientifica on-line que está já indexada a várias bases de dados nacionais e internacionais, emitindo documentos sobre variadíssimos assuntos relacionados com o envelhecimento e através da organização de grandes eventos de impacto nacional como foram já os Congressos Internacional do Envelhecimento, o Congresso Nacional da Grande Idade e as Recomendações para a Longevidade, esta ultima realizada na Assembleia da Republica. Para além destas organizações temos vindo a realizar dezenas de eventos de menor dimensão em parceria com várias entidades, destacando-se as organizações com as Camaras Municipais por todo o país.

A Associação ultrapassou assim todas as nossas melhores expectativas e sendo muito jovem em idade marca já a área da reflexão e pensamento sobre o envelhecimento e longevidade em Portugal, sendo praticamente incontornável quando se discutem assuntos nestas áreas.

Vivemos hoje numa sociedade em que o envelhecimento é imparável e ainda bem. Trata-se de uma enorme conquista da humanidade fazendo-nos viver muito mais anos do que vivíamos há anos atrás. Mas esta conquista levanta alguns problemas, sendo o maior de todos a nossa incompetência para impedir ou mesmo atenuar a forma doente como se envelhece nos últimos anos de vida, não conseguindo que esses anos, em Portugal, deixem de ser anos de forte dependência, disfuncionalidade, doença e infelicidade.

Mas se o envelhecimento é imparável e não depende de um ou outro homem, uma ou outra instituição, um ou outro governo, tendo-se tornado um fenómeno universal e já atingido até países menos desenvolvidos, já a dependência, a disfuncionalidade, a doença e a infelicidade, muito dependem dos homens, das instituições e das políticas.

Vivemos tanto em Portugal como nos outros países mais desenvolvidos. Temos mesmo indicadores muito próximos dos países mais ricos do mundo no que respeita á longevidade. Somos contudo mais dependentes, em muitos anos. Anos que significam mais custos, mais dificuldades mas acima de tudo mais infelicidade e por vezes, indignidade.

Temos pois de mudar o paradigma: o envelhecimento não precisa tanto de cuidados de saude e até sociais como temos desenvolvido no atual modelo mas necessita essencialmente de educação, formação e prevenção. Uma pessoa que saiba envelhecer é mais feliz nesse processo, uma Instituição que saiba prevenir os incidentes mais comuns do envelhecimento é uma instituição de maior qualidade. Um País que saiba intervir nos processos preventivos é uns pais mais desenvolvido e onde se envelhece melhor. Chega de investir em superestruturas para tratar das doenças do envelhecimento e chegou o momento de investirmos em modelos para promover um envelhecimento mais feliz.

Para o envelhecimento temos respondido com Instituições Sociais, criadas com a missão de responderem às carências, às fragilidades mais evidentes através de um modelo de caridade e de assistência. Criámos lares, centros de dia e cuidados domiciliários na perspetiva de diminuirmos a desgraça. Locais para onde ninguém quer ir de livre vontade e perante novas necessidades (aumento da esperança de vida, maior exigência das pessoas, aumento de direitos e liberdades, aparecimento de novos grupos corporativos e sociais com características específicas diferenciadas) ficámos pelo mesmo modelo, entendendo e insistindo em que todos os velhos são iguais, carenciados, frágeis, dando-lhes a mão quando atingem a dependência. Isto porque não conseguimos ter mão antes de eles perderem as suas capacidades e terem possibilidades de reivindicar, refletir e decidirem.

Mas todos os idosos são dependentes, carenciados e frágeis? Não.

Novos idosos apresentam novas necessidades (precisam mais do que a mudança da fralda, a higiene diária feita na cama, a algália e a sonda Naso gástrica, o apoio no levante e a comida dada á boca).

Podemos responder às novas necessidades (acompanhamento, isolamento, modelos de modo de vida saudáveis, prevenção de riscos habituais, felicidade, ocupação e utilidade, motivação) com este modelo que temos? Queremos nós todos ter este modelo de intervenção no nosso envelhecimento? Podemos ter lares para 2 milhões de pessoas nos próximos anos?

É pois necessário criarmos rapidamente novas respostas.

E é aqui que refletimos obrigatoriamente sobre a família, tema deste congresso e preocupação da Associação que o promove.

É fundamental reinventarmos a família, torna-la protagonista nesta área, reconstrui-la dando-lhe capacidade financeira e de intervenção de modo que também possa procriar mais e combater o envelhecimento. Apoiar as famílias para cuidarem dos seus em casa quando envelhecem pode trazer-nos as alterações necessárias para que as mesmas também tenham condições para aumentarem o número de filhos. Tem sido a destruição do núcleo familiar que tem mais contribuído para o envelhecimento da população por duas vias: o aumento da esperança de vida e a diminuição da natalidade. O que temos de comum? A Família.

Temos que desenvolver processos de reeducação da família, mais modernos, agora sem a obrigatória discriminização da mulher, podendo hoje ser qualquer dos conjugues a tornar-se o cuidador. Formar a família com novos princípios e novos valores de solidariedade intergeracional e coletiva. Ela é o único apoio possível a Velhos e novos. O único apoio que teremos capacidade de financiar no futuro. Idosos mais funcionais, mais felizes, mais apoiados podem ser também cuidadores e crianças e jovens podem ser solidários com o envelhecimento dos seus familiares. É nesta sinergia que poderá estar uma das principais soluções para o futuro que se avizinha.

É necessário um discurso nacional, uma intervenção global da comunicação social, dos principais agentes sociais e novas propostas dirigidas à família. E mesmo tendo em atenção alguns novos problemas que são hoje já levantados como o conceito de família europeu que está ultrapassado em função das migrações e da existência de novos conceitos familiares, é sempre nesse núcleo que deveremos apostar as nossas preocupações.

Para isto são necessárias politicas publicas desenvolvidas com base em evidência científica que responsam às verdadeiras necessidades e que sejam auditadas também publicamente. Politicas publicas que leiam os números e as conclusões dos estudos científicos e que sejam orientadas eficazmente e não ao sabor das marés e das modas ou ao sabor dos interesses corporativistas das instituições.

Não podemos mais tolerar o “Estado das Instituições” em detrimento do “Estado Social” ou de outro estado qualquer. Não podemos mais continuar a justificar a existência das instituições por razões e problemas que temos obrigação de resolver sem recorrer a elas.

É preciso entendermos que por vezes parece existir uma guerra aberta às famílias desenvolvendo preconceitos que é no seio das mesmas que existem mais maus tratos. Afirmações baseadas em nenhuma evidência científica e em estudos que muito deixam a desejar e que nunca poderão ser considerados fiáveis e creditados. A perceção não corresponde à verdade, à realidade. Esperamos que este discurso dos maus tratos da família, dos acontecimentos críticos no seio da família se tornarem permanentemente mediáticos não seja afinal uma estratégia para empurrar as pessoas para as Instituições e justificar a sua existência.

Não nos agrada o facto de vivermos num país em que os indicadores da desgraça tornam-se habitualmente indicadores de êxito. Hoje todos apregoam que cada vez mais tem mais clientes carenciados, cada vez mais distribuem mais sopas aos pobres, cada vez mais fazem mais campanhas contra a fragilidade e a pobreza, cada vez mais gastam mais recursos. Não será isto um indicador negativo? Afinal se todos fizéssemos o nosso trabalho cada vez menos existiam estas necessidades.

Todos sabemos e percebemos o que temos que fazer. Vamos a isso.

Muito obrigado pela atenção dispensada

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