MAIS ÊXITOS DAS PROPOSTAS FORMATIVAS DA ASSOCIAÇÃO EM 2015

Mar 25, 2015

O ÊXITO DAS PROPOSTAS FORMATIVAS DA Associação mantem-se em 2015.

Decorreu já o primeiro curso do ano de Gestão Organizacional de Lares e Casas de Repouso, na sua 32ª edição em Lisboa, com uma participação significativa e o interesse habitual por parte dos participantes. A Associação já agendou a 33ª edição que será em princípio a ultima com o atual conteúdo e modelo, estando a ser preparada uma nova proposta adaptada às necessidades que fomos avaliando ao longo dos últimos anos.

O Curso de Gestão organizacional de Lares e Casas de Repouso marca um momento importante na formação na área do envelhecimento em Portugal. Sem pretensiosismo a Associação afirmou-se como uma marca de referência na formação nesta área. Foi a primeira a investir na gestão de lares de idosos, casas de repouso e outras respostas para pessoas idosas. Passaram mais de 1000 pessoas nos diversos cursos, workshops e outros modelos de formação promovidos pela Associação. Grande parte destas pessoas a exercerem funções de diretores técnicos. Num País com pouco mais de 3000 lares legais, conseguimos quase atingir, em pouco tempo, um terço dos diretores técnicos. Se tivermos em conta as quase 800 pessoas que estiveram no nosso primeiro congresso, as 600 do segundo congresso e as centenas de pessoas que já passaram por outros eventos importantes da associação, representamos hoje uma referência para todos os intervenientes no envelhecimento em Portugal.

Já se realizou também a primeira edição do ano do workshop “Desafios na Gestão de Lares” que começa a seguir os passos do Curso de Gestão organizacional dado o extraordinário êxito de mais esta edição que esgotou com uma semana de antecedência e que teve uma avaliação dos participantes acima de todas as expectativas.

A título de curiosidade apresentamos os quadros dessa avaliação, feita pelos participantes no workshop.

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A Associação não pode deixar de se regozijar pelos resultados que vamos obtendo, lembrando que estas propostas de formação não são gratuitas e que se destinam a um público especialmente exigente por desenvolver actividades na área que a formação abrange.

Devemos referenciar também a Pós Graduação que está a decorrer em Leiria com um êxito muito assinalável que levou a Associação a desenvolver intensos esforços para trazer até essa formação, as melhores vozes do País, os peritos mais conhecidos e reconhecidos. Já estiveram connosco a Doutoranda Cláudia Moura, o Professor Doutor Pedro Parreira, a Professora Doutora Zaida Azeredo e ainda vamos receber o professor Doutor Luis Jacob, a mestre Carla Ribeirinho, a Dr.ª Maria João Quintela, O professor Doutor Manuel Sérgio e outras novidades que a seu tempo anunciaremos, sempre em primeiro lugar aos 30 discentes da Pós Graduação.

Estão agendadas novas datas para o Curso de Gestão organizacional em Lisboa e para o Workshop de Desafios também em Lisboa. Outra grande novidade está para ser anunciada para a capital, muito em breve.

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AI VEM DINHEIRO…

Mar 25, 2015

Vem ai 25 mil milhões de euros. Trata-se, provavelmente, da última oportunidade para Portugal ficar mais próximo de países europeus com maiores índices de desenvolvimento.
O sector social é, mais uma vez, uma das áreas privilegiadas. Ao todo são cerca de 16 programas destinados a estes sector e dentro dele, estima-se que mais de metade das verbas sejam destinadas ao terceiro sector. Acresce que cerca de 40 por cento dos fundos vão ser geridos regionalmente e destes muitos serão também atribuídos a Instituições e entidades sociais.
Já não somos nós, quase solitariamente, que alertamos para a necessidade de alterar alguns procedimentos. O jornal “solidariedade” mostra-se preocupado com a utilização deste dinheiro, referindo que são necessários “novos conceitos” e obrigatório “pensar diferente”.
Pois é.
A Associação continua com a esperança de que o modelo de financiamento na área social altere significativamente. É necessário mais rigor e mais pragmatismo, investindo nas reais necessidades, avaliando esse investimento e medindo o desempenho, motivando os melhores e obrigando os piores e os razoáveis a acompanharem a evolução dos tempos. É fundamental perceber-se que, na área do envelhecimento temos que percorrer o caminho da prevenção que foi imposto na área materno-infantil nos remotos anos 70 e 80 e que colocou o País, nessa área, ao nível dos melhores do mundo.
Não podemos continuar a favorecer a doença e a disfuncionalidade, num modelo em que só financiamos as pessoas idosas quando já estão dependentes e que aumentamos esse benefício em função de maior dependência. É tempo de arrepiarmos caminho e por cada cama que se subsidie de uma instituição seja obrigatório apoiar financeiramente a manutenção de meia dúzia de pessoas nas suas habitações e nas suas comunidades.
E por favor, definitivamente, que atribuam uma percentagem para ser gasta obrigatoriamente na formação das pessoas que exercem actividades na área do envelhecimento. Formação ajustada e adequada e não formação para subsidiar vícios, más práticas e suspeitas de utilização indevida de fundos.

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