AAGI

Audiência com Presidente do Instituto de Segurança Social

Mai 9, 2009

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A Associação, representada pelo Presidente e Vice-Presidente, Rui Fontes e César Fonseca, teve a honra de ser recebida pelo Exmo. Senhor Presidente do Instituto de Segurança Social, Dr. Edmundo Martinho.

Esta audiência serviu para apresentar a Associação e solicitar o apoio daquele organismo para a execução do projecto nuclear da Associação: “Setubal, Cidade Amiga das Pessoas Idosas”. Era também intenção da Associação falar sobre as dificuldades e constrangimentos que tem encontrado na área dos lares e casas de repouso, que tem a ver com a legislação, o modelo de comparticipação, a qualidade das respostas sociais e a formação do pessoal que exerce funções nesses equipamentos.

Aproveitámos ainda para manifestar a nossa satisfação com o trabalho no âmbito teórico que tem sido produzido pelo Instituto de Segurança Social, com especial destaque para a qualidade dos equipamentos, lamentando-se que existam imensas dificuldades de implementar as instruções que vão sendo dadas através dos manuais e guias publicados.

Por último referimos as dificuldades que surgem em conseguirmos desenvolver projectos nos quais as áreas da saude e social dêem as mãos e trabalhem em conjunto, sendo esse um dos nossos principais objectivos.

O Dr. Edmundo Martinho transmitiu-nos grande disponibilidade para criar linhas de comunicação entre o Centro Regional de Segurança Social de Setubal e a Associação no sentido de se poder avançar com o projecto Cidade Amiga das Pessoas Idosas.

O Exmo. Senhor Presidente do I.S.S., explicou-nos também o posicionamento daquele Organismo em relação a alguns assuntos da actualidade e motivou-nos a continuar com o nosso trabalho de reflexão e procura de soluções para área dos lares e outros serviços destinados às pessoas idosas.

Na nossa modesta interpretação concluímos que uma das prioridades são os Cuidados Domiciliários, invertendo-se a tendência de institucionalização.

A Associação, com esta audiência, deu mais um importante passo, não só para se dar a conhecer, como essencialmente para demonstrar a sua total disponibilidade e intenção de contribuir para a execução dos grandes objectivos definidos pelas Instituições do Estado Português.

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Unidade de Missão de Cuidados Continuados

Abr 20, 2009

MENSAGEM DA ASSOCIAÇÃO
Em 2006 foi publicada a lei que criou a Rede Nacional de Cuidados Continuados, podendo ser considerada uma das maiores alterações na área da saúde em Portugal. E ainda que os resultados de uma transformação que mais que duplica as camas de internamento em todo o País, não se possam traduzir em êxito assinalável para os indicadores de saúde que se apresentam nos fóruns internacionais, esta lei vem trazer maior qualidade à vida dos mais idosos e dos que padecem de doenças crónicas incapacitantes.
Porque a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados se inter-cruza, quer queiramos quer não, com a prestação de cuidados e oferta de serviços à Grande Idade, resolvemos reservar um espaço no nosso site que pretende acompanhar o desenvolvimento deste projecto.
Aqui apresentamos a legislação mais importante, os projectos que conhecemos, acompanhamos e apoiamos directamente, informação diversa sobre a rede e a opinião, nossa e de outros, sobre este assunto.
Aguardamos com esperança que a área dos lares de idosos e o trabalho social neste sector se junte rapidamente a esta rede e que ambos os sectores constituam no futuro a verdadeira rede nacional de cuidados e serviços para a Grande Idade.
Para isso o Social e a Saúde precisam de dar as mãos e compreender que os problemas são comuns e que as soluções encontradas para um sector nunca serão completas se não representarem também soluções para o outro sector.
No fundo já hoje todos concordam que os lares, na sua grande maioria, são as verdadeiras unidades de cuidados prolongados e manutenção da rede nacional de cuidados continuados. Pois que assim seja, mas que isso se assuma de vez e que permita criar as novas estruturas para idosos saudáveis e activos e que os idosos dependentes e com doença crónica recebam a mesma comparticipação estando em lar ou em cuidados continuados.
É uma pequeníssima alteração mas fundamental para um novo modelo que responda às necessidades futuras em consequência do envelhecimento e aumento de esperança de vida.
É por isto que lutamos e que nos batemos e é esta a mensagem que queremos deixar a todos, com a mesma convicção e paixão de quem criou e sonhou com a rede nacional de cuidados continuados.

A DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

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